... E assim caminha uma sociedade... (129)

Existe uma certa população, de uma certa localidade, que precisa ser dividida em duas partes desiguais.
Uma minoria que tem visão de ordem e progresso, sem abrir mão da sustentabilidade e preservação ecológica e/ou ambiental, além de apoio incondicional, austero e sério às tentativas de combate à corrupção, que deteriora dia a dia economicamente, moralmente e politicamente sua sociedade, mas que não é suficiente para mudar ou transformar a situação, pois na democracia da malandragem, oportunismo e politicagem, quem determina, outorga ou delibera é a maioria, que engana e também gosta de ser enganada.
Uma maioria esmagadora, enganadora e enganada, que lamenta, resmunga, chora, reclama e xinga, capaz de provocar mudanças ou transformações, mas na verdade mesmo não está muito afim, pois também se apropria das mesmas práticas do "mais do mesmo de sempre", compartilha das mesmas coisas do "mais do mesmo de sempre", é o retrato do "mais do mesmo de sempre", espelho que reflete o "mais do mesmo de sempre".
E assim caminha uma certa população de uma certa localidade.