Espaço do Alê Batista


Crônicas do mundo das pessoas lindas


Tal pessoa linda tão desanimada com aquele lugar, no entanto era incapaz de enxergar que não fazia absolutamente nada para sair desse lugar...
Tal pessoa linda tão desiludida com sua situação, no entanto era incapaz de entender que não fazia absolutamente nada para transformar sua situação...
Tal pessoa linda tão descontente com aquele rumo, no entanto era incapaz de compreender que não fazia absolutamente nada para procurar outro caminho...
Tal pessoa linda tão desencantada com uma falta, no entanto era incapaz de considerar que não fazia absolutamente nada para descobrir um presente...
Tal pessoa linda tão triste por uma ausência, no entanto era incapaz de reconhecer que não fazia absolutamente nada a favor de quem poderia tornar uma alegria.

Moral da estória: O mundo das pessoas lindas.
O grande culpado: Eu, por achar possível e plausível uma realização através de uma sublimação emocional ou sentimental. E que um destino baseado em reclamações, transtornos ou depressões é para aqueles incapazes de enxergar, entender, compreender, considerar, reconhecer a própria limitação, vaidade, incompetência, ineficiência pessoal.


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Uma pessoa linda que ansiava por certo caminho...
Uma pessoa linda que sonhava com certo caminho...
Na verdade, anseio e sonho se misturavam por este certo caminho.
Na verdade, anseio e sonho se tornavam uma só propriedade por este certo caminho.
Uma pessoa linda que se deparou com o caminho, porém na hora H não acreditou.
Uma pessoa linda que se deparou com o caminho, mas não o enxergou.
O que seria pior, a incapacidade de não enxergar ou a escolha de não acreditar?
O que seria pior, a incapacidade de não enxergar ou a negligência de não acreditar?
O que seria pior, a incapacidade de não enxergar ou o medo de resolver acreditar?
Entre simpatia e empatia, facilidade e dificuldade, comodidade e conveniência, a distinção pode apurar o caminho.
Entre sedução e provocação, atração e observação, aparência e comportamento, a reflexão pode apurar o caminho.
Entre casualidade e promissão, vazio e conteúdo, brincadeira e seriedade, o questionamento pode apurar o caminho.
Mas uma pessoa linda resolve escolher um outro caminho...
Neste caso, uma pessoa linda resolve trocar certo caminho por um descaminho.
Uma pessoa linda que resolveu descaminhar-se por um outro caminho...
Agora, uma pessoa linda que reclama do descaminho.
Uma pessoa linda que reclama o que ainda não encontrou.
Uma pessoa linda que sabe muito bem reclamar, porquanto não sabe distinguir e questionar caminhos...
Uma pessoa linda que sabe muito bem reclamar, porquanto não sabe refletir diante do espelho.
Uma pessoa linda que não reconhece seu próprio retrato diante do espelho.
Uma pessoa linda que não faz idéia do próprio retrato, muito menos do próprio espelho.
Porém, uma pessoa linda que teima reclamar, reclamar, reclamar...
Então, uma pessoa linda que passa a colecionar descaminhos e reclamações, e não aprende sobre  distinção, reflexões e questionamentos.
Uma pessoa linda que teima reclamar ante a aprendizagem de distinguir, refletir, questionar...
Uma pessoa linda que teima reclamar ante a aprendizagem de enxergar e acreditar.
Uma pessoa linda que reclama o que ainda não encontrou.
Uma pessoa linda que teima reclamar de azar, porque não aprendeu a enxergar a sorte.
Uma pessoa linda que teima reclamar de azar, porque não aprendeu a acreditar na sorte.
Entre simpatia e empatia, facilidade e dificuldade, comodidade e conveniência, a distinção pode minimizar o azar, induzir a sorte.
Entre sedução e provocação, atração e observação, aparência e comportamento, a reflexão pode minimizar o azar, procurar a sorte.
Entre casualidade e promissão, vazio e conteúdo, brincadeira e seriedade, o questionamento pode minimizar o azar, descobrir a sorte.
Todavia, uma pessoa linda resolve escolher um outro caminho...
Entre pressa e tranquilidade, a falta de distinção, reflexão e questionamento confundem certo caminho e descaminhos.
Na melhor das hipóteses, uma pessoa linda que não transforma a mania de sempre reclamar pelo aprendizado de acreditar ou enxergar...
Ainda na melhor das hipóteses, uma pessoa linda que não substitui a mania de sempre reclamar pelo aprendizado de acreditar ou enxergar...
Já na pior das hipóteses, uma pessoa linda que não quer mesmo abrir mão da mania de sempre reclamar pela aprendizagem de acreditar ou enxergar.

Moral da estória: O mundo das pessoas lindas.
O grande culpado: Eu, por achar que a sorte não é para quem a quer simplesmente, mas parar de reclamar de azar por colecionar descaminhos, aprender a questionar-se diante do espelho, enxergar e acreditar em certos caminhos sim.
 


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Uma pessoa linda que não tem capacidade para lidar com o que é problema, mas não tem o menor pudor para tratar dos problemas dos outros...
Uma pessoa linda que não tem coragem para enfrentar seus problemas, mas não tem o menor pudor para apontar os problemas dos outros...
Uma pessoa linda que não tem discernimento para tratar suas questões problemáticas, mas não tem o menor pudor para falar com propriedade dos problemas dos outros...
Uma pessoa linda que não enxerga seus problemas, mas não tem o menor pudor para ver problemas nos outros...
Uma pessoa linda que não reflete sobre os próprios problemas, mas não tem o menor pudor para indicar soluções para que os outros cuidem de seus problemas.
Uma pessoa linda que não tem tino para reconhecer seus problemas...
Uma pessoa linda que não tem visão daquilo que se tornará seu problema...
Uma pessoa linda que não age com precaução contra aquilo que será um problema...
Uma pessoa linda que não tem determinação para enfrentar seus problemas...
Uma pessoa linda que tem tudo, menos inteligência para equilibrar suas soluções problemáticas.
Uma pessoa linda que permite que o problema seja semeado...
Uma pessoa linda que permite que o problema cresça, evolua, torne-se insustentável...
Uma pessoa linda que permite que o problema se estabeleça...
Uma pessoa linda que passa a ser permissiva e subserviente perante seus problemas...
Uma pessoa linda que não tolera o problema dos outros, mas permite os seus problemas.
Uma pessoa linda que escolhe o caminho da religião como fuga dos problemas...
Uma pessoa linda que escolhe o caminho da religião para fugir dos problemas...
Uma pessoa linda que escolhe o caminho da religião para atestar sua ineficiência...
Uma pessoa linda que escolhe o caminho da religião para atestar sua incapacidade...
Uma pessoa linda que escolhe o caminho da religião para transferir sua responsabilidade.
Uma pessoa linda que resolve ser religiosa, rezando para que soluções caiam do céu e resolvam seus problemas semeados, criados, cultivados, evoluídos, consolidados...
Uma pessoa linda que resolve ser religiosa, transferindo aquilo que deveria ser sua atribuição responsável para um deus piedoso dos problemas...
Uma pessoa linda que resolve ser religiosa, passando a atribuir a um deus toda solução dos problemas, eximindo sua responsabilidade pessoal...
Uma pessoa linda que resolve ser religiosa, eximindo-se de qualquer atribuição pessoal, passando a esperar que um deus resolva todos os problemas...
Uma pessoa linda que resolve ser religiosa, eximindo-se de qualquer responsabilidade pessoal, contanto que um deus a resolva dos os problemas.
Uma pessoa linda resolve ser religiosa, perdendo-se tentando procurar...
Uma pessoa linda resolve ser religiosa, mascarando-se tentando mascarar...
Uma pessoa linda resolve ser religiosa, iludindo-se tentando iludir...
Uma pessoa linda resolve ser religiosa, acomodando-se tentando acomodar...
Uma pessoa linda resolve ser religiosa, enganando-se tentando enganar.

Moral da estória: O mundo das pessoas lindas.
O grande culpado: eu, por achar que o dom da racionalidade é mais que suficiente para evoluir, criar vergonha e precaver-se de problemas, restando torcer para que distúrbios, misérias, problemas sociais não respinguem ou contaminem a pessoalidade.
 


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Ninguém acreditaria em certo alguém, por quanto este contasse que uma pessoa linda é de descontar em outro alguém toda sua inveja...
Ninguém acreditaria em certo alguém, por quanto este contasse que uma pessoa linda é de descontar em outro alguém toda sua depressão...
Ninguém acreditaria em certo alguém, por quanto este contasse que uma pessoa linda é de descontar em outro alguém toda sua angústia...
Ninguém acreditaria em certo alguém, por quanto este contasse que uma pessoa linda é de descontar em outro alguém todo seu ressentimento...
Ninguém acreditaria em certo alguém, por quanto este contasse que uma pessoa linda é capaz de muita coisa que não se acredita, menos perceber lições de vida sobre semear e colher.
Ninguém acreditaria em certo alguém, por quanto este contasse que uma pessoa linda é capaz de muita coisa que não se acredita, menos perceber lições de vida que representam ação e reação.
Ninguém acreditaria em certo alguém, por quanto este contasse que uma pessoa linda é capaz de muita coisa que não se acredita, menos perceber lições a respeito da Lei do Retorno, pois o que se faz de mal para alguém volta de alguma maneira para si.
Ninguém acreditaria em certo alguém, por quanto este contasse que uma pessoa linda é capaz de muita coisa que não se acredita, menos perceber lições a respeito da Lei do Retorno, pois o que se faz de mal para alguém volta de alguma maneira para si, através de conspirações da própria vida, que podem até tardar um pouco, mas são cruelmente irônicas em não faltar no futuro.
Ninguém acreditaria em certo alguém, por quanto este contasse que uma pessoa linda mais se vê em irritação, enquanto tenta irritar alguém...
Ninguém acreditaria em certo alguém, por quanto este contasse que uma pessoa linda não percebe o quanto a vida lhe impõe irritações, enquanto tenta irritar outro alguém...
Quanto mais se tenta atacar alguém, mais recebe ataques da vida.
Quanto mais se tenta apagar o brilho de alguém, mais vê a vida fazer alguém brilhar.
Quanto mais se tenta impor restrições para alguém, mais a vida conspira em lhe impor restrições.
Quanto mais se tenta aprisionar alguém, mais vê alguém livre e não percebe a própria vida ser aprisionada.
Uma pessoa linda que não aproveita o tempo que pode vivenciar para si e passa a viver a sua vida em função do que outro vive...
Uma pessoa linda que deixa de aproveitar o que a vida pode lhe trazer de proveito e passa a viver em função do que o outro faz ou deixa de fazer...
Uma pessoa linda que deixa de desfrutar do que a vida pode lhe trazer de proveito e passa a viver apenas de sentir prazer em promover incômodos, atrapalhações ou mesmo mal a alguém...
Uma pessoa linda que admite ou prefere passar sua vida em inferno, desde que promova um inferno a alguém.
Cegueira que não enxerga o próprio destino...
Cegueira que não reflete a cerca do próprio destino...
Cegueira que não aprende a cerca do próprio destino...
Cegueira que submete ou subjuga o próprio destino.
Uma maneira de evitar um mal próprio é exatamente não procurar fazer mal a alguém.
Uma maneira de se administrar um mal próprio é exatamente não repassar um mal a alguém.
Uma das maneiras de se administrar um mal próprio é assimilar o impacto como energia dentro de si, e transformar uma energia negativa em energia positiva sem causar mal a outrem.
Um caminho mais curto para a felicidade ou ventura é transformar energias negativas em positivas, através de reflexões, ações e comportamentos.
Um caminho mais curto para o infortúnio ou desventura é não perceber que a vida conspira, fazendo com que o mal que se faz para alguém volta para si, e de uma maneira tão irônica que só pessoas atentas ou observadoras compreendem e apontam num futuro distante ou nem tão distante assim, mesmo que uma pessoa linda não acredite, aceite ou reconheça.

Moral da estória: o mundo das pessoas lindas.
O grande culpado: eu, por achar que a caminhada da vida no sentido de uma felicidade ou ventura tende a se tornar mais longa e tortuosa para aqueles que produzem uma própria energia negativa, além de promoverem tal energia negativa para outrem, com a única preocupação de atrasar, atrapalhar, amaldiçoar ou mesmo prejudicar a vida dos outros.


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Uma pessoa linda cheia de disposição para transformar coisas irrelevantes em grandes problemas para serem cuidados todos os dias...
Uma pessoa linda cheia de ânimo para transformar coisas insignificantes em questões da mais alta complexidade, merecedoras de toda atenção...
Uma pessoa linda com todo gosto para criar problemas, colocá-los no colo e tratá-los como se fossem filhos...
Uma pessoa linda cheia de vaidade para juntar o máximo de problemas quanto forem necessários, para depois se achar uma pessoa tão importante porque tem muitos problemas para cuidar...
Uma pessoa tão vaidosa em juntar o máximo de problemas quanto forem possíveis, apenas para se achar uma pessoa tão importante porque tem muitos problemas para resolver...
Uma pessoa linda tão ridícula em arranjar o máximo de problemas quanto forem possíveis, pensando ser uma pessoa tão importante por ter tantos problemas para tratar.
Problemas que passam a não ter fim...
Problemas que passam a não ter solução...
Uma pessoa linda que não resolve nada...
Uma pessoa linda que não se resolve.
Uma pessoa linda que consegue a proeza de mais atrapalhar do que ajudar...
Uma pessoa linda que consegue a proeza de mais confundir do que esclarecer...
Uma pessoa linda que consegue a proeza de mais acumular do que reduzir...
Uma pessoa linda que consegue a proeza de mais concentrar do que delegar...
Uma pessoa linda que consegue a proeza de mais complicar do que facilitar...
Uma pessoa linda que tem a coragem de mais constranger-se do que sagrar-se.
Obstáculos criados propositadamente...
Monstros criados alucinadamente...
Muros criados isoladamente...
Tarefas criadas desnecessariamente...
Terror criado inapropriadamente.
Problemas que passam a não ter fim...
Problemas que passam a não ter solução...
Uma pessoa linda que não resolve nada...
Uma pessoa linda que não se resolve.
Salve a vida recheada de problemas das pessoas lindas...
Salve a vida problemática das pessoas lindas...
Salve a vida ¨stressante¨ das pessoas lindas...
Salve a vida desanimadora das pessoas lindas...
Salve a vida carente das pessoas lindas.

Moral da história: O mundo das pessoas lindas.
O grande culpado: Eu, por reconhecer como livre arbítrio o direito de qualquer pessoa criar e cuidar de problemas, além de viver infernos próprios, porém até o limite que esses problemas ou infernos não influenciem, tumultuem ou atrapalhem o paraíso, a calmaria, o bem-estar dos outros.


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O pleno direito de qualquer pessoa escolher o lado esquerdo...
O pleno direito de qualquer pessoa escolher o lado esquerdo, mesmo que isto não seja tanto direito.
Inclusive uma pessoa linda também tem todo o direito de escolher qualquer lado esquerdo...
Então uma pessoa linda escolhe a sua indecência.
Inclusive escolhe fazer uso desta indecência no meio do caminho público, na frente dos transeuntes, à vista de todos aqueles que podem acabar vendo, ou não, o que queriam ou o não queriam ver.
Então várias pessoas lindas se dispõem também a esta indecência.
Inclusive se dispõem também a fazer uso desta indecência no meio do caminho público, na frente dos transeuntes, à vista de todos aqueles que podem acabar vendo, ou não, o que precisam ou não precisariam ver.
Então várias pessoas lindas se dispõem a uma indecência.
Quem sabe se dispõem a fazer uso desta indecência no meio do caminho público, na frente dos transeuntes, à vista de todos, tentando angariar olhares simpáticos daqueles que podem agradar-se da idéia...
Quem sabe se dispõem a fazer uso desta indecência no meio do caminho público, na frente dos transeuntes, à vista de todos, tentando arrastar aqueles que podem acabar gostando da idéia...
Quando a história muda de figura.
Quando a indecência pode não ser mais o problema...
Quando a intenção passa a ir além da indecência...
Quando a verdadeira intenção passa longe da indecência em si...
A intenção agora é o afronte à sociedade.
A intenção agora é provocar a sociedade.
A intenção agora é simplesmente que todos vejam tal indecência...
Uma auto desmoralização esdrúxula, misturada com uma ignorância idem, em que o orgulho é a demonstração de uma capacidade involutiva.
Uma auto desmoralização esdrúxula, misturada com um vazio idem, em que uma altivez ilusória é a demonstração de uma depreciação pessoal.
Sua auto exibição esdrúxula, misturada com uma bestialidade idem, em que a necessidade de chamar a atenção da sociedade civil é a melhor das hipóteses.
Sua auto exibição esdrúxula, misturada com uma bestialidade idem, em que a necessidade de provocar uma reação da sociedade direita é a pior das hipóteses.
O pleno direito de qualquer pessoa escolher o lado esquerdo também implica na obrigação de todas as outras aceitarem um contrassenso social?
Assim como várias pessoas reunidas num livre-arbítrio pelo lado esquerdo também implica na obrigação de todas as outras aceitarem uma inconveniência pública?
Quando a verdadeira intenção muda de figura.
A intenção agora é afrontar a sociedade.
A intenção agora é que outros vejam, não digam nada e ainda engulam tal situação repugnante.

Moral da história: O mundo das pessoas lindas.
O grande culpado: Eu, por aprender desde criança um ditado popular que diz que o direito da pessoa termina quando começa o direito de outra pessoa. Saber que o lado esquerdo próprio não é o lado direito social, e obrigar (na forma de provocação) tanto o público quanto a sociedade a ver o que não quer, precisa ou pede para ver é transgredir sua própria condição de conviver numa sociedade civil, principalmente ao saber direitinho o que já não é decente, o que é imoral.
 


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Ninguém acreditaria em certo alguém, por quanto este contasse que uma pessoa linda é de fomentar a destruição...
Ninguém acreditaria em certo alguém, por quanto este contasse que uma pessoa linda é de espreitar o conflito...
Ninguém acreditaria em certo alguém, por quanto este contasse que uma pessoal linda é de conviver qualquer guerra...
Ninguém acreditaria em certo alguém, por quanto este contasse que uma pessoa linda é de prover qualquer discussão...
Ninguém acreditaria em certo alguém, por quanto este contasse que uma pessoa linda é a representação pessoal da vingança...
Um reconhecimento difícil para quem possa conviver o mesmo cotidiano a idéia de que uma pessoa linda tem como objetivo de vida destruir qualquer coisa que seja construída por outrem, com esforço próprio, ânimo próprio, disposição própria, cuidado próprio.
Uma aceitação difícil para quem não convive no mesmo cotidiano a idéia de que uma pessoa linda tem como pensamento espreitar atos de outrem, com a idéia fixa de buscar um conflito.
Uma coisa inimaginável para qualquer convivente social reconhecer o fato de que uma pessoa linda sente um grande anseio por viver constantemente em guerra com outrem.
Uma coisa impensável para qualquer pessoa simpática a idéia de que uma pessoa linda acorde todas as manhãs ou somente se acalme sob o prazer de uma iminente discussão.
Uma situação inacreditável para qualquer semelhante simples e benevolente a sordidez como uma pessoa linda se utiliza de vingança sobre fatos irrelevantes, pequenos, sem a mínima necessidade ou precisão.
Difícil, inimaginável, impensável ou inacreditável aceitar, ou mesmo reconhecer, que uma pessoa linda possa fomentar destruições, espreitar conflitos, prover discussões, representar vingança, conviver em guerra por sua própria pessoalidade, por seu próprio gosto, por sua própria vontade, por sua própria natureza ruim, pensando em valorizar apenas sua vaidade, pensando apenas em cuidar das suas conveniências egoístas.

Moral da estória: O mundo das pessoas lindas.
O grande culpado: Eu, por renegar a idéia do perdão para quem não tem a capacidade racional de refletir ou reconhecer atos pessoais ou conduta própria, mas tem a capacidade infinita e desavergonhada para procurar e entrar em qualquer atrito ou questão contra outrem, desconhecendo ou desrespeitando direitos e espaços alheios de propósito.


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Capacidade e disposição para o bem, assim como todas as suas virtudes.
Capacidade e disposição para o mal, assim como todos os seus erros.
Capacidade e disposição para falar muito sobre o bem...
Capacidade e disposição para praticar muito o mal.
Capacidade e disposição para muita falácia...
Capacidade e disposição para nenhuma reflexão.
Capacidade como sinônimo de poder para conseguir seus objetivos...
Disposição como sinônimo de vontade para reconhecer equívocos próprios.
Capacidade para cometer atos pelo caminho...
Disposição para escolher fatos pelo caminho...
Incapacidade para corrigir atos pelo caminho.
Indisposição para refletir sobre fatos no caminho.
Uma pessoa linda com toda a capacidade e disposição para a destruição seja do que for, apenas para provocar alguma reação daquele que tem como ânimo qualquer construção, e de quem se quer certo bem.
Uma pessoa linda com toda a capacidade e disposição para expor seja o que for, apenas com o intuito de constranger pela vergonha certo alguém reservado na pessoalidade, e de quem se quer certo bem.
Uma pessoa linda com toda a capacidade e disposição para aprisionar seja o que for, com o único intuito de provocar a calma de certo alguém com a estima pela liberdade, adepto do cuidado através de qualquer bom trato, e de quem se quer certo bem.
Uma pessoa linda com toda a capacidade e disposição para exibir seja o que for, com o único intuito de constranger certo alguém digno em sua vergonha reservada e controlada, e de quem se quer certo bem.
Uma pessoa linda com toda a capacidade e disposição para desperdiçar qualquer recurso natural, apenas para chamar a atenção de certo alguém pela indignação, já que tem como princípio justamente preservar e economizar recursos naturais, e de quem se quer certo bem.
Uma pessoa linda com toda a capacidade e disposição para usar qualquer artefato do mal e, ainda assim, tentar angariar um benefício do bem.
Uma pessoa linda com toda a capacidade e disposição para jogar com uma mentira e, ainda assim, tentar a manutenção de uma verdade para o bem.
Uma pessoa linda com toda a capacidade e disposição para utilizar-se de qualquer coisa do mal e, ainda assim, tentar conseguir qualquer coisa do bem.
Capacidade para cometer tantos atos pelo caminho...
Disposição para dissimular tantos fatos pelo caminho...
Incapacidade para corrigir seus fatos pelo caminho.
Indisposição para refletir sobre seus atos pelo caminho.
Uma pessoa linda com toda a capacidade e disposição em dissimular e manipular uma simpatia...
Uma pessoa linda com a incapacidade e a indisposição pela mínima empatia.
Uma pessoa linda com toda a capacidade e disposição para louvar um certo Jesus Cristo, porém com toda a incapacidade e indisposição para seguir na prática seus ensinamentos.
Uma pessoa linda com toda a capacidade e disposição para citar um deus a todo momento, todo instante, todos os dias, porém com toda a incapacidade e indisposição para praticar o bem a todo momento, todo instante, todos os dias.
Uma pessoa linda com toda a capacidade e disposição para citar um deus a todo momento, todo instante, todos os dias, porém com toda a incapacidade e indisposição para praticar o bem sobre qualquer circunstância, qualquer adversidade, qualquer contrariedade.
Uma pessoa linda com toda a capacidade e disposição para louvar um certo Jesus Cristo, mas acima disto põe o seu orgulho, a sua infâmia, a sua vaidade.
Uma pessoa linda que, se não consegue uma coisa pelo seu modo duvidoso ou questionável em ¨ser¨ ou ¨fazer¨, acha de  querer conseguir pelo ódio o bem de alguém.

Moral da estória: O mundo das pessoas lindas.
O grande culpado: Eu, por achar que conseguimos o bem de alguém com a manutenção do nosso próprio bem, seja por reflexão, reconhecimento, ensinamento ou aprimoramento, já que a Lei do Retorno e as conspirações irônicas da vida são um risco muito caro a ser pago num futuro nem tão distante assim.

 

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O pleno direito de qualquer pessoa escolher o lado esquerdo...
O pleno direito de qualquer pessoa escolher o lado esquerdo, mesmo que isto não seja tanto direito.
Inclusive uma pessoa linda também tem o direito de escolher qualquer lado esquerdo...
Assim como várias pessoas lindas também podem unir-se num livre-arbítrio de escolher um lado esquerdo, em detrimento de qualquer posicionamento direito.
Então várias pessoas lindas escolhem o seu vício. Inclusive escolhem fazer uso desse vício no meio do caminho público, na frente dos transeuntes, à vista de todos aqueles que podem acabar vendo, ou não, o que queriam ou o não queriam ver.
Então várias pessoas lindas escolhem o seu vício. Inclusive escolhem fazer uso desse vício no meio do caminho público, na frente dos transeuntes, à vista de todos aqueles que podem acabar vendo, ou não, o que precisam ou não precisariam ver.
Então várias pessoas lindas escolhem o seu vício. Inclusive escolhem fazer uso desse vício no meio do caminho público, na frente dos transeuntes, à vista de todos aqueles que podem acabar vendo, ou não, o que queriam ou não fazem a mínima questão de ver.
Quando a história muda de figura.
Quando o vício passa a não ser o problema...
Quando a intenção passa a ir além do vício...
Quando a verdadeira intenção passa longe do vício em si...
A intenção agora é o afronte à sociedade.
A intenção agora é provocar a sociedade.
A intenção agora é simplesmente que todos vejam...
Uma autodestruição esdrúxula, misturada com uma ignorância idem, em que o orgulho é a demonstração de uma capacidade involutiva.
Uma autodestruição esdrúxula, misturada com um vazio idem, em que uma altivez ilusória é a demonstração de uma depreciação pessoal.
Sua auto exibição esdrúxula, misturada com uma bestialidade idem, em que a necessidade de chamar a atenção da sociedade civil é a melhor das hipóteses.
Sua auto exibição esdrúxula, misturada com uma bestialidade idem, em que a necessidade de provocar uma reação da sociedade direita é a pior das hipóteses.
O pleno direito de qualquer pessoa escolher o lado esquerdo também implica na obrigação de todas as outras aceitarem um contrassenso social?
Assim como várias pessoas reunidas num livre-arbítrio pelo lado esquerdo também implica na obrigação de todas as outras aceitarem uma inconveniência pública?
Quando a verdadeira intenção muda de figura.
A intenção agora é afrontar a sociedade.
A intenção agora é que outros vejam, não digam nada e ainda engulam tal situação.

Moral da história: O mundo das pessoas lindas.
O grande culpado: Eu, por aprender desde criança um ditado popular que diz que o direito da pessoa termina quando começa o direito de outra pessoa. Saber que o lado esquerdo público não é o lado direito social, e obrigar (na forma de provocação) tanto o público quanto a sociedade a ver o que não quer, precisa ou pede para ver, é transgredir sua própria condição de conviver numa sociedade civil, principalmente ao saber direitinho o que já não é virtude, o que ainda é vício.

 


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Uma brincadeira com o único intuito de divertir...
Uma brincadeira com o único intuito de causar risos...
Brincadeiras inocentes, realmente infantis.
Brincadeiras com o único intuito de manter o bom humor, sem que isso possa agredir, atacar, ofender, subjugar, transtornar outrem.
Brincadeiras realmente de brinquedos. Brincadeiras realmente de brincar.
A certa idade, brincadeiras irônicas...
Brincadeiras sarcásticas...
Brincadeiras de humor negro...
Ainda brincadeiras de bom gosto, recheadas de inteligência...
Brincadeiras agora de idéias. Brincadeiras ainda de brincar.
Brincadeiras, cuja semente vislumbra a personalidade que será?
A semente na idade, do tempo que germinará, qual colheita dará?
Brincadeiras de mau gosto.
Brincadeiras do mal.
Uma pessoa linda, ainda em sua semente, já resolve fazer brincadeiras de mau gosto...
Outra pessoa linda, ainda em semente, já resolve ser cúmplice de brincadeiras de mau gosto...
Uma pessoa linda, ainda em sua semente, já resolve fazer brincadeiras do mal...
Uma pessoa linda, ainda em semente, já resolve ser cúmplice de brincadeiras do mal...
Brincadeiras que já não são de brinquedos. Brincadeiras que já não são de brincar.
Durante uma brincadeira, o ponto de se revelar...
Durante uma brincadeira, o ponto de se descobrir...
Durante uma brincadeira, o ponto de ser descoberto.
Tal pessoa linda, dona ou cúmplice de brincadeiras de mau gosto, que esconde de alguém seu objeto pessoal...
Tal pessoa linda, dona ou cúmplice de brincadeiras de mau gosto, que impede alguém de descobrir uma revelação...
Tal pessoa linda, dona ou cúmplice de brincadeiras de mau gosto, que impede alguém de descobrir uma verdade...
Uma pessoa linda, ainda em semente, dona ou cúmplice de uma brincadeira de mau gosto, já resolve impedir uma revelação com ameaça de violência...
Uma pessoa linda, ainda em sua semente, dona ou cúmplice de uma brincadeira de mau gosto, já resolve impedir que alguém recupere o que é seu com ameaça de violência...
De uma semente germinando, que colheita poderá resultar?

Moral da história: O mundo das pessoas lindas.
O grande culpado: Eu, por temer, através de vislumbre, o que pode representar uma semente humana no tempo, no acaso de ser testemunha madura da escolha entre uma brincadeira de bom gosto e uma brincadeira de mau gosto, uma brincadeira sadia e uma brincadeira doente, uma brincadeira do bem e uma brincadeira do mal.


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Quem mais poderia deixar de agir com a mais simples, natural ou óbvia racionalidade, de qualquer ser que possui um cérebro racional justamente para agir com essa simplicidade, naturalidade ou obviedade em qualquer situação do cotidiano, seja esta situação amiga ou adversa, favorável ou contrária, simpática ou crítica, boa ou má, senão uma pessoa linda?
Quem mais poderia deixar de agir com a mais simples, natural ou óbvia compreensão, de qualquer ser que possui um conjunto de sentidos justamente para agir com essa simplicidade, naturalidade ou obviedade em qualquer situação do cotidiano, seja esta situação amiga ou adversa, favorável ou contrária, simpática ou crítica, boa ou má, senão uma pessoa linda?
Aliás, que tal justamente essa racionalidade para distinguir ainda mais com simplicidade, naturalidade ou obviedade situações adversas, contrárias, críticas ou más, sobre a facilidade vaidosa para administrar situações amigas, favoráveis, simpáticas ou boas, dentro de uma zona de conforto pessoal, interpessoal, social ou pública?
Aliás, que tal justamente uma compreensão reflexiva, imparcial, subjetiva para distinguir ainda mais com simplicidade, naturalidade ou obviedade situações adversas, contrárias, críticas ou más de si mesmo, sobre a facilidade vaidosa para administrar situações amigas, favoráveis, simpáticas ou boas, dentro de uma zona de conforto pessoal, interpessoal, social ou pública?
Ou ainda mais, uma racionalidade pura para entender que tais situações adversas, contrárias, críticas ou más sobre si realmente fazem mesmo sentido...
Ou ainda mais, uma compreensão humilde para perceber que tais situações adversas, contrárias, críticas ou más sobre si realmente fazem mesmo sentido...
Uma pessoa linda que não possui qualquer racionalidade, ainda mais pura...
Uma pessoa linda que não faz pensamento sobre qualquer compreensão, ainda mais humilde...
Então uma pessoa linda recebe uma denúncia sobre qualquer situação, como seus maus tratos, declarados e visíveis, contra seu próprio animal de estimação, por exemplo, e, ao invés da racionalidade pura para entender que está agindo mal, lança-se em fúria contra o denunciante, inclusive fazendo prerrogativas de revanchismo e vingança...
Então uma pessoa linda recebe uma denúncia sobre qualquer situação, como seus maus hábitos, declarados e visíveis, de degradar, poluir e depredar os locais públicos, por exemplo, e, ao invés da compreensão humilde para perceber que está agindo mal, lança-se em fúria contra o denunciante, inclusive fazendo prerrogativas de revanchismo e vingança...
Então uma pessoa linda recebe uma denúncia sobre qualquer situação, como seu mau hábito, declarado e visível, de tentar corromper outrem, por exemplo, e, ao invés da racionalidade pura ou compreensão humilde para entender ou perceber que está agindo mal, lança-se em fúria contra o denunciante, inclusive fazendo prerrogativas de revanchismo e vingança...

Moral da história: O mundo das pessoas lindas.
O grande culpado: Eu, por acreditar em alguém que disse outrora que todos os humanos são dotados de racionalidade e um conjunto de sentidos para melhor tomarem decisões ou fazerem as melhores escolhas, visando sempre o aperfeiçoamento pessoal, a harmonia social e as condições públicas, evoluindo sempre para se distanciarem cada vez mais de qualquer mal ou vício e se aproximarem cada vez mais da virtude e do bem mútuo entre todas as naturezas.

 


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O sistema político de um país que demonstra seu total colapso.
A dita democracia que se vê em ruínas fatídicas, corroídas por tanta corrupção.
A maioria de políticos afundados em lama até o pescoço.
Delações premiadas que mostram a relação fétida entre empresários inescrupulosos e politiqueiros, além de servidores ou funcionários públicos envolvidos em atos que atentam contra a economia e a moral do país, e atentam até contra questões de saúde e higiene dos seus semelhantes, cidadãos como eles próprios.
Membros do superior poder judiciário do país, que criticam questões pequenas e irrelevantes de um processo judicial de forma pública, mas não resolvem nada em relação à morosidade da própria justiça, fazendo com que denunciados graúdos saiam incólume pela vergonha da prescrição.
Membros do superior poder judiciário do país, que criticam questões pequenas e irrelevantes de um processo judicial de forma pública, mas não providenciam nada em relação a transformações, mudanças, otimizações, aperfeiçoamentos de uma justiça morosa, vergonhosa, ineficaz.
Membros do superior poder judiciário do país, que criticam questões pequenas e irrelevantes de qualquer coisa, como criando uma cortina de fumaça para confundir ou ofuscar a raiz dos grandes problemas ou das grandes soluções.
Conluios entre defensores de direitos, garantias, responsabilidades; conluios procurando confundir honestidade, ética, verdades.
Conluios entre defensores de direitos, garantias, responsabilidades; conluios procurando confundir palavras, discursos, valores morais e éticos.
Uma grande operação investigativa levantando o tapete do sistema político do país.
A maior operação investigativa abrindo a caixa preta do poder corrupto do país.
Essa grande operação investigativa, que merece todos os aplausos dos bons, honestos, decentes cidadãos do país.
Essa grande operação investigativa que merece todos os aplausos daqueles simples, que procuram uma redenção nas poucas mãos de quem ainda podem confiar.
Então eu chego no trabalho pela manhã e ouço homens falando: ¨Você viu o jogaço ontem?¨ ¨Você viu o que o Neimar fez no jogo?¨ ¨Você viu o Tite? ¨Agora ninguém segura nossa seleção!¨
Então eu chego num comério pela tarde e ouço homens falando: ¨Você viu o jogaço ontem?¨ ¨Você viu o que o Neimar fez no jogo?¨ ¨Você viu o Tite? ¨Agora ninguém segura nossa seleção!¨
Então eu participo de um passeio turístico e ouço mulheres falando: ¨Eu quero tomar cerveja!¨ ¨Vamos tomar cerveja!¨ ¨Agora vamos tomar cerveja!¨ ¨Agora é a hora da cerveja!¨
Então eu entro numa rede social e vejo apenas selfies idiotas, frases enlatadas, cumprimentos irrelevantes, informações insignificantes, notícias desprezíveis...
Faz-se conta de tudo o que envolve o sistema político do país?
Faz-se conta da falsa democracia adotada pelo país?
Discute-se o futuro pessoal, social e público do país, pelas causas e consequências da vida ou estrutura política deste país?
Já se vislumbra as próximas eleições de sempre, os mesmos discursos de sempre, as mesmas promessas e soluções de sempre, os mesmos eleitos de sempre, as mesmas consequências de sempre.

Moral da história: Um país de pessoas lindas.
O grande culpado: Eu, por achar que um país se constrói com a força pessoal, união social, sustentação interpessoal, justiça pública, além dos valores morais, éticos, comportamentais e honestos de cada cidadão. No entanto, o país é uma lástima porque as pessoas são inúteis, displicentes, inconsequentes ou o país é uma piada porque o povo é uma lástima?


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Então uma pessoa linda encosta do seu lado para chorar as pitangas... De novo, outra vez, novamente, mais do mesmo...
Mais uma enganação aqui...
Mais uma discórdia lá...
Mais uma desilusão ali...
Mais uma frustração acolá...
Mais uma mentira descoberta...
Mais uma contradição encoberta...
Mais um contragosto empurrado...
Mais um constrangimento imposto...
E de mais uma e mais um, a vergonha cada vez mais arranhada.
E de mais uma e mais um, o amor próprio cada vez mais ignorado.
E de mais uma e mais um, cada vez mais uma tragédia anunciada.
E de mais uma e mais um, o histórico escrito em sua nova velha página.
Então certo alguém comete a mais óbvia das impertinências ao questionar o que a pessoa linda fez ou por que ela não fez tal coisa...
Uma certa inteligência em aglutinar na mesma consequência duas causas distintas: um infortúnio como resultado, pelo o que foi feito e não deveria ter acontecido; um infortúnio como resultado, que aconteceu justamente por que não se fez o que deveria.
A aclamação de uma ironia pelo fato de ter feito justamente o que não poderia ter acontecido, embora possua um cérebro racional justamente para discernir escolhas, perante causas e consequências. A ironia que também faz com que um cérebro racional pareça somente um ponto de equilíbrio para separar as orelhas.
A aclamação de uma ironia pelo fato de não ter feito justamente o que deveria ter acontecido, embora possua um caráter de sentidos justamente para escolher aquilo que trará consagração para seus estados sentimental e emocional. A ironia que também faz perder ou jogar fora uma predestinação com final feliz por pura vaidade ou capricho.  
Então, na melhor das hipóteses, a pessoa linda é tomada por um lapso na forma de uma completa falta de ação, a ponto de abismar-se com tal impertinência totalmente inesperada, desconcertante, embaraçosa, hesitante, esclarecedora.
Então, na pior das hipóteses, a pessoa linda ainda resolve atacar certo alguém, partindo para sua natureza agressiva, hostil, rancorosa, ignorante, com aumento no tom de voz, palavras de baixo calão, afrontamento pessoal, etc... O que mais pode restar como única alternativa para alguém totalmente desprovido de argumentos ideológicos, linhas de raciocínio, opiniões formadas, ponderação mental, segurança intelectual, enfim, completa deseducação autocrítica para assimilar uma contrariedade psicológica ou comportamental?

Moral da história: Um mundo de pessoas lindas.
O grande culpado: Eu, por achar que um cérebro racional e um conjunto de sentidos seriam mais que o suficiente para humanos se vacinarem contra ilusões ou desilusões, escolhendo com experiência, propriedade e distinção apenas coisas prósperas ou promissoras, e não cometendo sempre os mesmos equívocos de outrora.

 

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O que cada pessoa acaba fazendo, em se tratando de procedimentos e comportamentos, principalmente no que se refere à própria índole, personalidade, natureza...
O que cada pessoa é capaz de perceber, em se tratando de procedimentos e comportamentos, principalmente quando se depara com outras pessoas durante o cotidiano... 
O que cada pessoa é capaz de assimilar, em se tratando de procedimentos e comportamentos, principalmente no que se refere a exemplos, modelos, espelhos...
O que cada pessoa é capaz de assimilar, em se tratando de procedimentos e comportamentos, principalmente no que se referem exemplos de criação, modelos de experiência, espelhos de futuro...
Mas de que importa, se não há interesse algum em perceber e assimilar coisas que compõem feição, criação, experiência, futuro?
O que cada pessoa atribui de si mesmo em relação aos diversos procedimentos e comportamentos com os quais se depara durante seu cotidiano pessoal, interpessoal, social, profissional?
Quais lições a tirar dos diversos procedimentos e comportamentos com os quais se depara durante o cotidiano pessoal, interpessoal, social, profissional?
Qual o discernimento que se faz de si mesmo e dos outros?
Qual o exemplo que se pode observar dos outros e fazer de si mesmo?
Ter a ciência do que é correto, o conhecimento das normas estabelecidas, o bom senso das práticas habituais...
Ter a ciência do que não é correto, o conhecimento do que é anormal, principalmente daquilo que pode representar toda a falta de ética e moralidade, seus vícios habituais...
Espelhar-se em bons exemplos, dignos de conduta própria e apropriada ao meio que se vive e convive.
Espelhar-se em maus exemplos, indignos de conduta imprópria e inapropriada no meio que se vive e convive?
Então uma pessoa linda declara ao demais, da forma mais passível e tranquila possível, e ainda com sorriso na feição, que faz aquilo que é sabidamente errado, não porque acha o contrário, por rebeldia ou pirraça, muito menos por qualquer necessidade financeira, justificável ou culposa, mas apenas porque vê outros colegas fazendo:
¨Ah, a gente sabe que é errado, mas a gente vê os colegas fazendo, então a gente faz também, né!?¨
Só faltou declarar a distinção dos colegas... Aqueles poucos maus exemplos que se escolhe seguir e a maioria de procedimento digno, no caso espelhos que refletem um comportamento exemplar.

Moral da estória: O mundo das pessoas lindas.
O grande culpado: Eu, por observar, assimilar e distinguir reflexos do espelho que cada pessoa representa, tanto para aqueles que refletem um comportamento exemplar, quanto para aqueles que esperam apenas pelo oportunismo de, assim, refletirem ou revelarem seu caráter duvidoso.


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Uma pessoa linda que se confunde com sua imagem caricata.
Como se não bastasse, uma pessoa linda que também se confunde com sua forma caricata de se vestir.
São Paulo ainda é a 5ª maior cidade do planeta?
O meu achismo é que a cidade de São Paulo tem sido a cada ano que passa cada vez mais populosa, cada vez mais sufocante, cada vez mais paralisada, com cada vez mais poluição, cada vez menos espaços para qualquer tipo de ocupação, e como um dos principais problemas de toda grande metrópole, cada vez mais violenta, tanto pelo índice de conflitos entre as pessoas, quanto pelos índices sociais de criminalidade.
Bem no coração da cidade, um ponto de ônibus em frente a um comércio de doces e salgados onde são compradas as minhas guloseimas regulares e tradicionais, e onde estou esperando o ônibus para voltar para casa.
Ao lado deste comércio de doces e salgados, uma loja popular de artigos de couro sintético, como bolsas, cintos, carteiras, etc...
Bem no coração da cidade, uma grande circulação de pessoas para lá e para cá, entre pessoas paradas pelo redor, conversando, observando, deixando o tempo passar, ou sabe-se lá o que mais...
Bem no coração da cidade, pessoas do bem, pessoas do mal; trabalhadores, vadios, vagabundos, malandros...
Próximo do ponto de ônibus, eu e mais uma porção de pessoas, até então acima ou abaixo de qualquer suspeita; cada qual em seu cotidiano, cada qual com seus afazeres, cada qual com o seu cada qual.
Na verdade, eu não havia prestado nenhuma atenção especial àquele corpo parado em frente à loja de artigos de couro sintético, mas assim como eu, todas as outras pessoas passaram a prestar atenção quando aquela pessoa linda resolveu tirar do bolso uma grande quantidade de dinheiro, precisamente notas de R$ 50,00 e R$ 100,00, e começou a manusear, porém não como quem quisesse contar valores, mas parecido como quem quisesse mesmo apenas exibir tanto dinheiro em público.
Um incômodo seguido de um silêncio geral, que durou alguns segundos, antes de uma pessoa do bem resolver dizer em voz baixa para aquela pessoa linda - o suficiente para que eu compreendesse a intenção - que ela não deveria contar tanto dinheiro daquele jeito, pois aquele lugar era muito perigoso...
Uma pessoa linda que também se confundia pelo riso caricato que acabara de soltar naquele momento.
Em verdade, eu também não havia prestado nenhuma atenção especial se aquela pessoa linda tinha antes entrado na loja de artigos de couro sintético com precisão ou interesse de realmente comprar alguma coisa, ou mesmo se também estava esperando algum ônibus, pois antes de tirar tanto dinheiro do bolso fazia alguns momentos que também estava parada ali, como quem demonstrasse estar no ponto. No entanto, depois do riso caricato, aquela pessoa linda guardou o dinheiro no bolso, pegou sua maleta e começou a andar pela calçada, indo embora, seguindo o caminho à pé, até perder-se em meio à multidão.

Moral da história: Um mundo de pessoas lindas.
O grande culpado: Eu, por achar que o índice de conflitos, atritos, discussões e violências criminais poderiam ser bastante reduzidos se os próprios cidadãos observassem e tivessem um mínino de consciência em manter comportamentos prudentes, defensivos e proativos, ao contrário de facilitar, provocar ou estimular consequências desagradáveis, danosas, perigosas e até trágicas por aí.

 

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Pronto.
Na teoria não deveria ser mais que uma obrigação a prefeitura fazer esta sua parte...
Na prática nem parece verdade, mas não é que a prefeitura fez o seu papel, e muito bem feito por sinal.
Enfim, a praça foi revitalizada.
Está linda.
Agora a praça conta com um gramado novo, tão cheio e verde de saúde, que chega a impressionar pela aparência, desta que artistas naturalistas pintam em seus belos quadros ou fotógrafos clicam em suas belas fotografias.
Agora a praça conta com um cercado de ferro, à meia altura, que rodeia quase toda a sua circunferência, deixando apenas alguns espaços abertos em pontos específicos para a entrada e saída das pessoas lindas.
Agora a praça conta com um passadiço novo, amplo e demarcado, para que as pessoas lindas passeiem sem pisar no gramado.
Agora a praça conta com o plantio de diversas mudas de plantas, destas que dão flores firmes e coloridas em certa época do ano, a fim de que tal beleza geral cause boas impressões aos olhos das pessoas lindas.
Agora a praça conta com diversas lixeiras instaladas, inclusive apropriadas com o sistema de coleta seletiva, para que a limpeza seja mantida pelas pessoas lindas de forma consciente e sustentável.
Pronto.
Agora a praça pode ser entregue para utilização das pessoas lindas...
Agora a praça está pronta para voltar a ser aquele terrão seco de outrora, com sua cor ferrugem irônica, pois as pessoas lindas farão questão de evitar o passadiço, passeando pela grama, pisando até nas mudas das plantas, até o seu completo desaparecimento.
Agora a praça está pronta para ter seu cercado de ferro quebrado, entortado e até arrancado, pois as pessoas lindas não conseguem ver um espaço público tão protegido assim.
Agora a praça pode ser transformada pelas pessoas lindas numa espécie de depósito de entulho, pois não conseguem ver um espaço limpo, espalhando pela área seus papéis, artigos plásticos, garrafas, restos de comidas, etc...
Agora a praça pode ser degradada pelas pessoas lindas que não sossegam enquanto não vêem a destruição da coisa.
Agora a praça pode ser destruída pelas pessoas lindas que não conseguem manter um espaço útil para passeio e contemplação geral na cidade.
Agora a praça pode se tornar ruínas pelas pessoas lindas que não descansam enquanto tudo não vira pedras, poeira, restos.
Agora a praça pode se tornar o espelho do que é uma cidade habitada por pessoas lindas, cujas ações práticas e reais do cotidiano transformam em consequência suas imagens e reflexos.


 

Moral da história: Um mundo de pessoas lindas.
O grande culpado: Eu, por achar que a sujeira ou o mal cuidado de qualquer lugar ou espaço público é uma questão intrínseca de pessoalidades, correlacionada à falta de educação, consciência, zelo e preservação, observância ruim de um histórico e seu futuro. Ou seja, a sujeira ou o mal cuidado de um lugar, local ou espaço, nada mais é do que o espelho representativo de uma pessoalidade ou sociedade.


 

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Nem tão fácil descer ao mar, com a única intenção de por os olhos em vista geral para escolher um peixe.
Nem tão difícil estar num mar de alvenaria, com a mesma intenção de por os olhos em vista geral para escolher um peixe.
Muito mais fácil e simples que se possa imaginar por os olhos em vista geral para escolher uma vítima.
Nem tão fácil, simples e certo acertar em cheio numa loteria.
Então, eu andando por aí, na mais tranquila calma, distraído por meus próprios pensamentos, com um chapéu de panamá, camisa larga parecendo camisão, bermuda ou calça de sarja, quem sabe uma sapatilha baixa ou até mesmo uma papete pomposa, ao melhor estilo de turista europeu para uns, ao melhor estilo de fazendeiro para outros.
De certo mesmo, tão duro como alguém que não quer ostentar aquilo que não tem, como também não deseja aparentar aquilo que não é, simplesmente pela escolha de um vestuário que caiba bem no seu estilo e gosto pessoal de ser.
Peixe é peixe, pescador é pescador.
Vítima é vítima, malandragem é malandragem.
Intenção é intenção, interesse é interesse.
E lá vem uma pessoa linda, que surge sabe-se lá de onde, e com jeito tão solícito de ser me incentiva a momentos maravilhosos de prazer e diversão.
E lá vem uma pessoa linda, que surge sabe-se lá de onde, e com jeito tão benevolente para doação, simpático para demonstração, tem o mapa e o plano infalível para chegar nestes momentos maravilhosos de prazer e diversão.
E que linda oportunidade única diante de mim, da minha simples escolha em ter a indicação de tantas mulheres bonitas, atraentes e fogosas, sendo as melhores que eu possa estar vendo, sendo as melhores que eu posso ter, sendo as melhores que eu posso levar para a cama. 
E que linda oportunidade única diante de mim, da minha simples sorte em ter a chance de apostar tanto dinheiro, através de tantos jogos de azar, sendo os melhores que eu posso jogar, sendo os mais fáceis de ganhar.
E que linda oportunidade única diante de mim, para minha simples alucinação em ter a disponibilidade de tanta bebida alcoólica, sem citar vícios piores, e assim viajar para um plano entorpecente, encontrando toda a euforia e entusiasmo que me fará delirar por alguns instantes, antes de voltar para o meu mundo real.
E que linda oportunidade única diante de mim, da minha real necessidade em ter a companhia destas pessoas lindas, cuja presença só tenha o bem para me oferecer, cuja presença signifique tudo de bom que essa vida tem para eu aproveitar, sendo eu o melhor dos peixes que existe no mar de alvenaria.
Pura oportunidade ou oportunismo encontrar, ou ser encontrado por uma pessoa linda, que surge de repente, sabe-se lá de onde...


Moral da história: Um mundo de pessoas lindas.
O grande culpado: Eu, por ser tão irônico ao achar engraçado viver suscetível a grandes perigos, observância e brincadeira em meio a um mar de alvenaria que faz esta terra ser considerada como a metáfora de uma grande pescaria, em que eu sou o peixe, que ora morre pela boca, ora sucumbe pela vontade das misérias próprias.

 

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Uma pessoa linda, tão simpática e carismática, que me dá até medo de pensar porquanto uma maldade ou astúcia possam estar mascaradas por trás de tanta simpatia e carisma.
Uma pessoa linda, tão simpática e carismática, que me dá até medo de pensar porquanto uma maldade ou astúcia possam estar dissimuladas em tantos sorrisos e brincadeiras agradáveis e contagiantes.
Uma pessoa linda, tão simpática e carismática, que me dá até medo de pensar porquanto tanta enganação e ilusão possam estar disfarçados em tanta simpatia e carisma.
Uma pessoa linda que, com simpatia e carisma, consegue fácil cativar outras pessoas lindas, com uma simpatia e carisma idem, apenas diferenciando por qualquer carência, destas que uma solidão incomoda e avassala.
Uma pessoa linda que, com simpatia e carisma, consegue fácil cativar outras pessoas lindas, com tal simpatia e carisma idem, apenas diferenciando por qualquer ignorância, destas que subtraem ou subjugam de qualquer ingenuidade.
Uma pessoa linda que faz amizade pelo seu negócio.
Uma pessoa linda que mistura negócio com amizade.
Assim quando pago e sou satisfeito no serviço prestado, é porque sou um bom cliente.
Enquanto pago e não sou satisfeito no serviço oferecido, é porque devo ser amigo compreensivo.
Quando amigos não cumprem um combinado, resta apenas uma discórdia informal.
Quando o cliente não é satisfeito no serviço que pagou com antecedência, resta apenas uma compreensão formal pela amizade.
Então uma pessoa linda não defende meus direitos de cliente, mesmo porque o pagamento que fiz já está no bolso mesmo...
Uma pessoa linda que não separa as coisas do negócio, não se dando conta da enganação pela qual estou sendo obrigado a passar? Ou será que faz conta sim, porém com expressão de paisagem se faz de desentendida? Mesmo porque o serviço já está embolsado, e se eu quiser fazê-lo numa outra data, terei que pagar novamente.
Meus direitos sendo extirpados da forma mais descarada, e o pior é que eu não posso fazer nada, além de compreender a situação como amigo.
Meus direitos sendo extirpados da forma mais cínica, e o pior é que eu tenho que engolir a seco tamanha situação desavergonhada.
Meu prazer sendo negado da forma mais arbitrária por outras pessoas lindas, também simpáticas e carismáticas, mas que guardam por trás da máscara tamanha má índole, tamanha preguiça, tamanha enrolação.
Então, como uma ilha que guarda desgosto pelo mar, preferindo a firmeza e a solidez da terra, rodeado por tantas pessoas lindas, por todos os lados, resta-me apenas sorrir, menear a cabeça, e tomar da providência mais simples e prática possível, que cabe a qualquer pessoa que tem respeito por si mesmo e por qualquer decência: a interrupção imediata; ruptura que se faz necessária para evitar que tamanha enganação tenha sua segunda vez ou mais uma vez.
 

Moral da história: Um mundo de pessoas lindas.
O grande culpado: Eu, por exigir em um negócio o cumprimento da mesma decência e honestidade com as quais eu trato a todos, sendo amigos, colegas, conhecidos e desconhecidos.

 

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Assim está estampado no meu olhar aquilo que é do meu gosto...
Então uma pessoa linda que porventura também admire em mim tal gosto, mas que prefere disfarçar o olhar, desviando tal atenção que sua vaidade não permite qualquer demonstração...
Assim está escrito no meu papel aquilo a que me proponho...
Então uma pessoa linda que porventura se reconheça em tais prosas, mas que prefere disfarçar a leitura, desviando tal atenção que sua vaidade não permite qualquer concepção...
Assim eu declaro as coisas a que me destino...
Então uma pessoa linda que também tem o mesmo propósito, mas que prefere disfarçar o sentido, desviando tal atenção que sua vaidade não permite qualquer consentimento...
Assim pelo comportamento asseguro uma intenção...
Então uma pessoa linda que observa com interesse, mas que prefere disfarçar um entendimento, desviando tal assunto que sua vaidade não permite qualquer compreensão...
Assim pelos caminhos da minha mão eu procuro acariciar sem confusão...
Então uma pessoa linda que tanto anseia por ações de carinho, mas que prefere disfarçar a ansiedade, desviando o prazer propício em enternecer, que sua vaidade não permite qualquer confissão...  
Então, uma pessoa linda que também tem o mesmo propósito que eu, porém por medo ressentido de outrora, confusões entre passado e presente, ou quem sabe desprovida da confiança que se perdeu pelo caminho, ou até mesmo pela falta de perseverança nas intenções de outrem, prefere sucumbir a uma pusilânime vaidade, ante me por contra a parede, encurralar-me por argumentos através de palavras e sentimentos, enfim, questionar olhos nos olhos esclarecimentos sobre tais propósitos em comum.
Então, uma pessoa linda que tem a mesma intenção que eu, porém com a preferência de arriscar todo o destino num jogo de sedução e conquista, através de disfarces e vaidade, ante o simples e prático questionamento olho no olho sobre o futuro de tais intenções, com propósitos declarados e expostos frente a frente.
Como tudo que é simples e fácil no campo natural da coisa pode tornar-se complicado e difícil no universo feminino, uma pessoa linda que antes me via com admiração e interesse passa a demonstrar toda indiferença (na melhor das hipóteses) ou raiva (na pior das hipóteses), quando eu escolho não participar de um jogo de sedução e conquista, em que predominam as cartas do disfarce ou os dados da vaidade, pelo simples pressentimento de quem é capaz de tornar as coisas complicadas e difíceis no começo, conduz a rotina do dia-a-dia de forma complicada e difícil, além da tendência de um futuro também complicado e difícil...

Moral da história: Um mundo de pessoas lindas.
O grande culpado: Eu, por compreender que um jogo de sedução e conquista ganho por mim hoje representa nada mais que o mesmo jogo pode virar a qualquer momento e passar a ser ganho por um jogador mais sagaz amanhã, enquanto a mulher que demonstra gostar com clareza, ânimo e simplicidade hoje, também cultivará deste afeto amanhã, e a tendência é deixar de gostar um dia apenas pela falta de reciprocidade.  

 

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E assim, com a maior naturalidade e simplicidade, de uma forma tão descontraída, com sinceridade e transparência, demonstrando apenas a natureza de uma pessoalidade, sem qualquer pretensão de invadir, atacar, ofender ou desmerecer a pessoalidade de outrem, mesmo porque cada um tem a sua, com todo o direito e livre arbítrio de vivê-la conforme suas escolhas e atitudes, eu revelo para os quatro cantos todas as coisas que são do meu gosto. Então, uma pessoa linda que sabe muito bem destes meus gostos, porém ironicamente, ou quem sabe de forma proposital, ou até mesmo em sua substância tão displicente, tem a incrível propriedade de promover coisas do meu desgosto...
... E assim eu procuro com vivacidade aquilo que traz paz e tranquilidade para todos. Então, uma pessoa linda que sabe muito bem da minha ânsia por calma, porém da sua natureza mais primitiva, ou quem sabe da forma mais intencional, ou até mesmo em sua substância mais infernal, tem a indesejável arte de provocar até declarar a minha guerra...
... E assim eu demonstro aos quatro ventos tudo aquilo que eu desejo. Então, uma pessoa linda que conhece muito bem destes meus desejos, porém sabe-se lá o porquê, quem sabe apenas por distração, ou até mesmo por falta de apreço, tem o lapso descortês de me privar, mesmo com a chave do meu desejo disponível em sua mão...
... E assim eu declaro por palavras ou gestos meu estilo e quais são os meus objetivos. Então, uma pessoa linda que conhece muito bem meu estilo e meus objetivos, sendo tão simpática ao ponto de falar em altruísmo, sendo tão carismática ao ponto de falar em auxílio mútuo, com sorriso tão aberto ao ponto de transmitir amabilidade, jocosamente fecha todas as portas por onde eu deveria entrar, coloca tantos obstáculos quanto forem necessários para eu desistir, inventa tantas desculpas alegóricas para não me assistir ou cumprir...
... E já não é estranheza para ninguém a minha falta de religiosidade. Então, uma pessoa linda que se diz crente num deus, sectária do Cristianismo, além de falar regularmente propriedades em nome de Jesus Cristo, tem a prática totalmente contraditória, o comportamento por demais enganoso, além de atitudes que vão de encontro a qualquer virtude que seja, ao me promover o inferno, o sofrimento intencional, situações descabidas de qualquer benevolência, tolerância ou consideração.

Moral da história: Um mundo de pessoas lindas.
O grande culpado: Eu, por ser tão natural, simples, descontraído, calmo, sincero, entre tantas outras virtudes, inclusive expondo pontos pessoais que podem não agradar a outrem, ao ponto de ainda observar e sorrir com ironia quando me deparo com pessoas que fazem exatamente o contrário do que dizem, ainda mais quando o propósito é atrasar ou prejudicar a mim ou a quem quer que seja, todavia sem propagar vinganças ou rogar pragas.


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Uma pessoa linda exerce muito bem, e com naturalidade, o seu pleno direito de passar por mim sem dar conta de algum cumprimento, por mais simples que o seja.
Logo eu, tão desencanado de etiquetas e mesuras, que nem faço mesmo tanta questão que pessoas sejam obrigadas a algum cumprimento formal com quem quer que seja.
Logo eu, tão despojado de modismos ou costumes, que nem faço questão alguma, muito pelo contrário, que pessoas sejam obrigadas a demonstrar educação ou tratamentos formais a quem quer que seja. 
Já outra pessoa linda que exerce muito bem sua condição pessoal de até passar por cima de mim, quando a eventualidade da passagem nos coloca de frente, caso eu não me desloque de lado rapidamente.
Uma pessoa linda, cuja condição sócio-econômica faz jus ao seu temperamento arrogante e seu comportamento soberbo, motivo pelo qual eu entendo muito bem tamanha posição altiva, além de compreender também tamanha significância em relação ao seu sangue azul.
Uma pessoa linda, cuja condição tão simpática faz jus ao seu temperamento falacioso e seu comportamento eloquente, motivo pelo qual eu entendo muito bem tal forma de conseguir atingir interesses pessoais, além de compreender também que estes interesses pessoais não se realizariam tão espontaneamente sem tamanha encenação simpática.
Não mais que oportunamente, esta pessoa linda assusta ao chegar perto de mim com tamanho entusiasmo e ânimo, destes compartilhados pelos amigos de tantos anos, mesmo eu não sendo destes tais amigos.
Infelizmente o fator surpresa não cabe ao momento que esta pessoa linda consegue me deixar acanhado ao proferir tantas palavras doces, cordiais e gentis em determinado instante, destas palavras que eu jamais ouvira nesses tantos anos de convivência.
Não mais espantoso chega a ser a estranheza desta pessoa linda conseguir tão rapidamente meu endereço, meu telefone, meus locais de descontração ou trabalho, assim como nem lembrava que eu existo até pouco tempo atrás.
Uma pessoa linda que tem a capacidade de me surpreender com a demonstração de tanto carinho por mim, inclusive com beijinhos no rosto e abraços apertados, que eu jamais imaginaria ganhar um dia, exatamente quando precisa do meu favor.
Uma pessoa linda que tem a capacidade de me surpreender com a demonstração de tanta amizade por mim, inclusive ao falar dos assuntos do meu exclusivo interesse, inclusive com abraço ou aperto de mão que eu jamais imaginaria ganhar um dia, exatamente quando precisa do meu favor.

Moral da história: Um mundo de pessoas lindas.
O grande culpado: Eu, por um lado achar muito natural que cada pessoa não tenha nenhuma obrigação de demonstrar algum sentimento ou procedimento por mim, mesmo porque o termo obrigação chega a ser pesado, desagradável e inconveniente em consideração às rotinas sociais ou interpessoais, e por outro lado achar irônico, engraçado e desprezível tamanha miséria humana de demonstrar afeto ou simpatia através de máscara, apenas quando se precisa de um favor.


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A importância da educação para consolidar uma personalidade...
A importância da criação para repassar os significados de respeito para com outras pessoas...
A importância da educação e da criação para, também, distinguirem valores e formações morais e éticas de cada cidadão em caráter pessoal, para a ordem e o progresso de uma sociedade.
A importância da educação e da criação para reflexão de um autoconhecimento ou reflexão à cerca de si mesmo perante o cotidiano social.
A falta da criação e da educação que paralisa a evolução intelectual ou psicológica.
A falta da criação e da educação que, ao longo das gerações, conseguem regredir condições humanas aos primórdios da selvageria.
A falta da criação e da educação que, alidas à neurose, revelam selvageria.
A falta da criação e da educação que demonstram uma sociedade selvagem.
Assim condições básicas de civilidade são violadas quando alguém invade o espaço privado de outrem.
Assim condições básicas de civilidade são violadas quando alguém usurpa da criação pessoal de outrem.
Assim condições básicas de civilidade são violadas quando alguém mexe nas coisas pessoais de outrem.
Assim condições básicas de civilidade são violadas quando alguém profere ofensas verbais para outrem.
Então uma pessoal linda ainda se irrita pela minha alegação, após invadir meu espaço privado.
Então uma pessoa linda ainda se irrita pela minha citação, após usurpar da minha criação pessoal.
Então uma pessoa linda ainda se irrita pelo meu aviso, após mexer nas minhas coisas particulares.
Então uma pessoa linda ainda me xinga, após cometer algum ato que atenta contra a minha pessoalidade ou meu espaço físico.
Então uma pessoa linda pega no sono, tomba seu corpo para cima do meu, e quando percebe meu sinal de alerta, ainda reclama com violência, indagando se eu quero arrumar confusão.

Moral da história: Um mundo de pessoas lindas.
O grande culpado: Eu, por ainda não ter atingido o nível máximo de assertividade numa sociedade tão plural, em que a falta de educação, criação e reflexão sobre condições próprias, fazem com que eu corra o risco de me deparar com pessoas capazes de cometer o mal a qualquer momento, e pior ainda, mesmo sem o mínimo de razão, consciência ou respeito pelas outras pessoas.


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Quando da boca para fora o amor verdadeiro – de coração – é a coisa mais importante que uma pessoa linda possa almejar para sua vida, significativa de sentimentos e emoções.
Quando da boca para fora eu ouço, de uma pessoa linda, o quão deve ser essencial ter ao lado a companhia de certo alguém carinhoso.
Quando da boca para fora eu ouço, de outra pessoa linda, que sem amor ela não vive ou não conseguiria viver.
Quando da boca para fora eu ouço que outra pessoa linda atravessaria o mundo – se preciso for – em busca de um amor verdadeiro.
Quando da boca para fora eu ouço, de outra pessoa linda, a vontade de caminhar, lado a lado, de mãos dadas com certo alguém amoroso.
Chega a ser irônica a forma inconveniente, porém objetiva, pela qual eu posso descobrir a real intenção que existe por trás de uma máscara.
E assim, a cada tentativa de encontrar alguém par, através de uma condição de ser, pessoas lindas confundem (na melhor das hipóteses) ou misturam (na pior das hipóteses) uma situação de ter. Pior ainda: não aprendem com os históricos do passado e não evoluem com os sinais do futuro.
Chega a ser engraçada a forma repentina como as coisas mudam drasticamente, por exemplo, quando eu digo para pessoas lindas que não tenho dinheiro.
Chega a ser muito triste quando essas pessoas lindas usam de falácia para enganar o que querem, porém escondem da boca para dentro a conveniência que realmente caçam.   
 

Moral da história: Um mundo de pessoas lindas.
O grande culpado: Eu, por observar a real conveniência, que antes era esclarecida logo de imediato entre todas as partes, lá no começo da história, pelo qual leio nos livros, assisto nas telas ou acompanho nos palcos, através de alguma arte ou documental preservado, hoje ainda permanece ativa, mais vívida do que nunca, porém camuflada ou dissimulada em encenações teatrais de excelência, em que é muito difícil arrancar o que está da boca para dentro, mas fácil descobrir através de um simples teste impertinente de inteligência.


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Pois é, eis que numa sociedade de pessoas humanas tão distintas, infelizmente torna-se um momento de sorte contar com o bom senso ou a sensatez do outro.
Pois é, eis que numa sociedade de pessoas humanas tão distintas, lamentavelmente cheguemos à constatação de que seja raro deparar-se com o bom senso ou a sensatez de cada um em respeitar o espaço, condição ou mesmo a preferência de outrem.
Pois é, eis que numa sociedade de pessoas humanas tão distintas, tristemente seja uma ironia observar o fato do tempo passar e, ao invés da evolução social, parece que há a regressão ou involução, através do egoísmo e da empáfia pessoal.
Pois é, eis que, de repente, sem mais nem menos, encosta do meu lado uma pessoa linda com um cigarro aceso na mão...
Não, não me lembro de alguma vez, sequer, eu ter saído do meu espaço de bem-estar para ter com alguém fumando. Pelo contrário, sempre evitei tais situações.
Hoje, devo tratar como ironia da vida os momentos infortúnios em que alguma pessoa linda resolve se aproximar de mim com um cigarro aceso na mão? Se uma situação ruim pode piorar ainda mais, perceber que esta pessoa linda aparenta prazer em soltar tal fumaça inconveniente ou desagradável na minha direção?
Uma fumaça inconveniente, desagradável que, além de incomodar, também é prejudicial à saude, trazendo malefícios aos que a aspiram, mesmo indiretamente.
Em algum momento da minha educação familiar meus pais me ensinaram que as pessoas não fazem mal para outras pessoas de propósito. Em nome da boa vontade tenho que acreditar que uma pessoa linda não resolve vir do inferno com um cigarro aceso e encostar do lado de alguém – não fumante – de própósito, com a intenção premeditada de incomodar com aquela maldita fumaça inconveniente e desagradável?
Em algum momento da minha educação escolar aprendi que as pessoas podem acabar fazendo alguma coisa desagradável para outras, porém em estado inconsciente, involuntário, sem querer na verdade prática. Em nome de um bom aprendizado psicológico, tenho que acreditar que uma pessoa linda possa encostar com um cigarro aceso na mão, do lado de alguém - não fumante - sem a menor culpa ou sem ser desagradável e inconveniente, todavia de forma inconsciente, involuntária, ou seja, sem querer nesta condição prática?
O que posso afirmar com convicção absoluta, e com a experiência de quem já chegou a certa idade com a maturidade necessária em respeitar o direito e o espaço de outrem, é que acredito de pôr a mão no fogo que eu não estava alí em plena paz, pleno sossego, plena tranquilidade, em um estado inconsciente, muito menos com alguma ansiedade proposital, à espera por mais uma destas pessoas lindas aparecer, de repente, do meu lado com um cigarro aceso na mão, esbaforindo tal fumaça desagradável e inconveniente do meu lado, para também prejudicar minha saúde.

Moral da história: Um mundo de pessoas lindas.
O grande culpado: Eu, por achar que numa sociedade de pessoas humanas, possuidoras de um cérebro racional capaz de pensar e raciocinar, estas fossem capazes de ter um mínimo de bom senso ou sensatez social para, se não for para ajudar outrem, ao menos não incomodarem ou prejudicarem com seus hábitos e vícios desagradáveis e inconvenientes.


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Mais um ditado popular: ¨filho de peixe, peixinho é¨.
É de plena certeza que podemos realmente atribuir tal frase ao peixes.
Já não se trata de tanta certeza atribuir tal frase a humanos, mesmo considerando ditados populares que se arrastam por séculos e séculos tão vívidos, irônicos, significativos, notórios, patentes, enfim, através da humanidade.
Contudo, excetuando os peixes, ainda não há nada que contrarie uma condição tão nata para a formação da personalidade de uma criança que vem ao mundo, e ao longo da vida tende a formar uma família dentro de sua sociedade: o fundamental segredo da educação e da criação que os pais devem proceder, com consciência e consequência, para com seus filhos, desde o nascimento, ao longo da infância até o tempo de darem seus passos conforme suas próprias pernas ou livre arbítrio.
Já, se os filhos assimilarão tal educação ou criação, são outros quinhões. Pois se trata de outra mentalidade, outra pessoalidade, outro ser totalmente distinto no modo de ser e fazer, em que regras ou comportamentos intrínsecos não são empurrados ou aceitos por obrigação.
O que pode significar valores na concepção comportamental dos termos?
Sorte do filho que tem a decência de fazer do seu desígnio a boa educação e criação recebida dos pais.
Em tempos contemporâneos tão ruins, quais os valores que ainda são mantidos?
Sorte do filho que tem a decência de atribuir a si mesmo nada menos do que a referência dos pais.
Do contrário, a sorte está lançada...
Sendo o berço os primeiros passos de um destino, que a sorte seja lançada, sob todo o meu presságio, por aquele recém-nascido lindo, sendo amamentado pela mãe linda naquela manhã de domingo de sol intenso, sentada numa cadeira com uma garrafa e um copo de cerveja sobre a mesa, junto à porta daquele boteco de periferia, ao som extremamente elevado daquelas músicas populares de qualidade duvidosa.
 

Moral da história: Um mundo de pessoas lindas.
O grande culpado: Eu, por não pretender filhos, e assim não transmitir a nenhum outro ser, além de também não expor, o legado de tantas misérias (parafraseando Memórias Póstumas de Braz Cubas, Machado de Assis).
 


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Então, numa ilha de paisagens belas...
Então, num paraíso natural, onde quem mais poderá degradar o meio ambiente aos poucos, destruindo gradativamente tamanha beleza a ponto de estragar tudo, tornando assim seu inferno?
Então, numa ilha de poucas ruas calçadas e muitas ruas de terra, onde não é permitido automóvel; fluxo apenas por pessoas lindas andando à pé ou de bicicleta.
Pouco à minha frente, porém do outro lado de uma dessas ruas de terra, uma família de pessoas lindas, compreendendo um casal e sua filha de cerca de 3 a 5 anos.
Nada que fosse digno de alguma observância, até eu ouvir ¨ah, filha, caiu no chão¨, ¨agora não pode tomar mais¨, ¨caiu no chão, agora tá sujo¨.
No exato momento em que eu ultrapassava a família de pessoas lindas da outra margem da rua, olhando para o lado.
Que pena para a ingênua criança derrubar um pote de doce, sorvete ou iogurte, seja lá o que for.
Uns cincos passos à frente senti um presságio.
Mais cincos passos à frente, então decidi olhar para trás só para constatar...
Vi a família de pessoas lindas continuando a andar, com a mãe ajeitando a filha no colo e o pai sem nada a dizer.
Também vi o resultado do meu presságio.
Sim, faltou racionalidade, educação, criação, disposição, compreensão, coragem, ou seja lá o que for, para algum dos envolvidos pegar o pote de doce, sorvete ou iogurte derrubado no chão e simplesmente jogá-lo em alguma lixeira.
Sim, naquela ilha de paisagens belas, cujo paraíso natural fora esculpido com graça pela natureza de um planeta propício há tantos milhões ou bilhões de anos (sem humanos, é claro), o pote de doce, sorvete ou iogurte ficou largado no chão.

Moral da história: Um mundo de pessoas lindas.
O grande culpado: Eu, por observar as ações de uma raça infame do inferno, na forma da sociedade em que ainda vivo, ou sobrevivo.

 


 

Conteúdo desta página totalmente pessoal, próprio, particular, subjetivo, introspectivo, autoral, característico, ou seja, tudo meu. :)